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MAR 03 2010
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Regulando fontes retificadas

Se você tem uma fonte retificada e gostaria de melhorar a precisão e segurança da saída de tensão, ou precisa de uma fonte para um equipamento sensível à variação de tensão como modens, roteadores e outros equipamentos recheados de circuitos integrados, veja os passos seguintes e aprenda como é simples regular uma fonte comum gastando quase nada.

fonte comum

Acima o nosso equipamento de partida, além dele precisaremos também de:

  • 1 CI regulador de tensão para a tensão desejada (78xx, onde xx é a tensão desejada)
  • 1 Dissipador de tensão
  • 1 capacitor de no mínimo 100nF

fonte aberta

É importante lembrar que a fonte de partida deverá liberar tensão maior que a tensão final que se deseja regular (no mínimo 7% a mais), no meu caso utilizei uma fonte de 7.5v  1.3A e regulei com um CI 7805, que oferecerá tensão de saída de 5v.

fonte com regulador de tensao acoplado

A maioria das fontes retificadas já possuem um capacitor eletrolítico na saída do trafo, portanto não é necessário outro capacitor na entrada do CI 78xx, apenas na saída para garantir a estabilidade da tensão de saída.

carcaca da fonte adaptada ao dissipador

O CI 78xx libera no máximo 1A de corrente, e esquenta muito nestas condições, é importantíssimo que o dissipador de calor esteja do lado de fora da carcaça para ter contato com o ambiente externo. Para que isso ocorra será necessário rasgar a caixa plástica com uma microretífica ou uma faca quente.

produto final fonte regulada

O acabamento nas gretinhas ao lado do dissipador foi feito com a boa e velha cola quente, o capacitor de saída de tensão coloquei do lado de fora da carcaça do trafo, para não sobrecarregar muito o espaço interno do equipamento, já que o próprio transformador já esquenta um pouco.

O acabamento em volta do capacitor externo foi feito com espaguete retrátil, e a isolação dos contatos elétricos e soldas foram feitos com a cola quente também. O esquema de ligação de um CI 78xx é muito fácil de encontrar na internet, porém prefira dar uma olhada no datasheet do equipamento, a postagem do mp4 automotivo contém os dois.

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Assunto: Hardware | Comentários(0) | Postado por André EXPANDIR
FEV 23 2010
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Transforme o seu lixo eletrônico em peças úteis! D-link vira extensão

Se você não sabe o que fazer com aquele amontoado de lixo eletrônico que anda guardando, em especial aqueles modens, roteadores, hubs, switchs e afins, bem como também fontes de energia estragadas fique de olho na série de postagens "Transforme o seu lixo eletrônico em peças úteis!" deste site. Dê uma olhada no que é possível fazer usando toda a quinquilharia e um pouco de criatividade.

regua feita de sucata de moden

Com a carcaça do modem ou roteador fazemos o corpo da extensão, que neste caso está parecendo mais com um filtro de linha. A parte plástica foi recortada com uma microretífica, não foi necessário usar todo a carcaça, o restante fica pra fazer outra coisa! Para quem não tem microretífica eu acho que uma faca quente e lixa faz o serviço, dá mais trabalho e fede mais...

regua de sucata aberta

Essa regra de tomadas foi retirada de um estabilizador estragado, então a fabricação deste artefato consiste em apenas arrumar uma carcaça, acoplar a régua no local, e soltar um duns fiozinhos. Percebam que o conector macho também é reaproveitado, nada que melhor que uma emergência e a necessidade para fazer a imaginação trabalhar!

regua por dentro

O fundo da carcaça, onde ficam as portas de rede (RJ-45), foi tampado com um pedaço da própria carcaça, isso e uma velha e boa Araldite garantem a segurança e reforça a estrutura, que neste pedaço é mais frágil. É interessante verificar se algum orifício da parte de traz não lhe pode ser útil antes de tampar tudo.

extensao com liga desliga pronta

Este modelinho na minha opinião ficou bem mais elegante, manteve o formato original do equipamento e isso deixa ele um bocado menos grotesco.

material para extesao de sucata

Feito também da carcaça de um D-link (equipamento que estraga mais, cria volume na sucata), este tem o diferencial de ter botão liga/desliga e também espaço suficiente para adição de um porta-fusível. O que não foi suficiente ainda é o tempo para implementar esta melhoria...

Os conectores de tomada desta vez vieram de uma pilha de fontes estragadas de computador, aquelas mesmo que todo mundo tem jogado em algum canto, bem como o botãozinho que controla a presença de energia nas tomadas.

extensao de sucata local dos plugs

Desenhar o local onde vai ficar cada componente previamente evita a furação desnecessária e também pode deixar as tomadas com um charme a mais. Se o acabamento for detalhe importante é possível jatear uma tinta preta na carcaça já furadinha e pronta pra receber os componentes. No meu caso acho legal deixar claro que usei lixo eletrônico...

extensao de sucada por dentro

Na sequência a visão da parte interna do artefato, a energia é distribuída através desta "rede" de fios, também aproveitados. Neste passo vale a pena dar uma pensada em que posição soldar os fios, pra evitar cruzamentos e aproveitar ao máximo os pontos já soldados.

Este simples brinquedinho pode fazer você economizar aproximadamente R$ 20,00 na compra de uma extensão ou de um filtro de linha. Ele não é dotado de nenhum circuito que regule a energia ou proteja os equipamentos nele ligados, porém para quem não precisa destas funções o artefato atende muito bem, e é de graça. Outras vantagens em fazê-lo é diminuir a pilha de sucata, ajudar a diminuir o lixo no mundo e ter alguns momentos de muita diversão e satisfação fabricando seus próprios equipamentos!

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Assunto: Geral | Comentários(4) | Postado por André EXPANDIR
DEZ 09 2009
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Inteligência Computacional: Máquina humana e humano máquina

Fiz este texto como trabalho da disciplina Inteligência Computacional... 

Confesso que foi preciso viajar um pouco, mas a base é real!

Máquina humana e humano máquina

A cada dia mais os humanos e máquinas se compreendem melhor, melhores interfaces de comunicação entre humanos e máquinas é um gargalo para que a ficção científica se torne cotidiano.

Imaginando a relação que humanos têm com computadores, é razoável pensar que existe um limitador quando à quantidade de informações que entram para a máquina, por exemplo, não conseguimos inserir em um texto palavras com a mesma velocidade que pensamos em palavras distintas.

Em contrapartida, os computadores têm poder de devolver dados que os humanos não podem assimilar tão rapidamente. Por exemplo, uma busca em um site de buscas na internet, os resultados oferecem páginas e páginas de conteúdo, praticamente instantaneamente, e um ser humano leva algum tempo para conseguir assimilar o conteúdo de uma das páginas.

Como o conceito de agente é bastante abrangente, podemos enxergar um humano como um agente, e de igual maneira uma máquina. O que retém, porém a completa ou quase completa interação entre estes dois agentes? Na realidade parece que estes dois agentes estão competindo, conflitando por terem diferentes tipos de sensores, que neste caso fazem tarefa de entrada e saída de informações.

Uma ótica interessante é re-avaliar as formas como uma máquina recebe informações de humanos. As fábricas de equipamentos têm investido cada vez mais em telas sensíveis ao toque, e de certa maneira abrem uma nova gama de possibilidades de interação humano x máquina. Porém ainda assim, a máquina estará fadada à habilidade dos humanos de manusear a interface gráfica, sendo estas telas ainda um gargalo inaceitável à revolução esperada.

Uma maneira ideal para transmissão de informação entre humano e máquina, seria a captação dos pensamentos humanos pela máquina. Porém isso é futurista demais para a capacidade tecnológica atual. Uma solução interessante seria a captação da fala humana, já que a voz já é um dispositivo de saída, que tem inclusive características interessantes.

A primeira característica interessante da fala, é que os dados por ela repassados já são filtrados – têm sequência lógica, enquanto que o pensamento muitas vezes é uma “tempestade”, várias coisas passam pela cabeça de quem está pensando, e muitas delas são desconexas entre si, há desvios e quebras de sequência lógica. O que pode ser computacionalmente impossível de planejar, prever e descrever.

Já existem sistemas capazes de assimilar a voz humana, e isso é outro ponto positivo, porém ainda há muito a evoluir, pois a máquina deverá ser capaz de reconhecer a linguagem natural humana, sem regras, livre de contexto, o que ainda não se conseguiu com as tecnologias detidas.

Destrinchando este problema, encontramos algumas barreiras gigantes a serem derrubadas, por exemplo, como representaríamos o conhecimento linguagem? E as várias línguas? Como seria a busca por informações ao banco de conhecimento? Elas seriam rápidas o suficiente para manter uma conversa com um humano? Isso sem contar a necessidade irrefutável de aprendizado, pois a língua não é morta, evolui, modifica, e seria impossível atualizar todo o maquinário a fim de manter a capacidade de falar no “dialeto” atual.

Todas as variáveis e problemas gerados pela complexidade da fala humana têm que ser analisadas separadamente para uma melhor compreensão - a velha máxima de dividir para conquistar. Porém essas variáveis não podem ser analisadas como se não tivessem dependência entre si, uma coisa está muito atrelada à outra. Não há como, por exemplo, encontrar uma variável ótima para tomada de decisão sem levar em consideração o tipo de aprendizado utilizado, se por reforço, observação ou alguma outra ainda a se desenvolver.

Provavelmente por este motivo o estudo e desenvolvimento das redes neurais são tão importantes, provavelmente aproximar as duas arquiteturas dos agentes, humanos e máquinas, seja a forma mais adequada de chegar a uma solução a essa problemática complexa.

Afinal é importante levar em consideração a maneira como o cérebro humano funciona, mesmo que muito superficialmente, devido à nebulosidade das questões relacionadas a este órgão.

Mas a mais importante característica da fala é a velocidade com que podemos transmitir informações com esta porta de saída. Praticamente a mesma velocidade com que um cérebro chega a uma conclusão. E ainda há maiores possibilidades, se unirmos vários atuadores humanos como a própria voz, as mãos e movimentos e quem sabe a expressão facial também, fazendo todos estes elementos uma forma de transmitir dados à máquina, diminuindo ao máximo o tempo que um humano leva para dizer à máquina o que quer.

Quando todas essas coisas forem tecnologicamente possíveis, não estaremos mais construindo robôs, nem desejaremos que eles sejam autônomos, pois este pensamento já estará ultrapassado. Não havendo dificuldade de comunicação com máquinas, as máquinas serão ferramentas praticamente incorporadas (talvez realmente incorporadas) aos seres humanos. E fica difícil pensar em um computador que está tão ligado a um humano ser independente, desligado do mundo, autônomo... 

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Assunto: Geral | Comentários(0) | Postado por André EXPANDIR

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Acredito que se você mostrar às pessoas os problemas e depois as soluções elas se motivarão a agir.

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