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JUL 27 2010
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Cabo VGA feito com cabo de rede (VGA sob CAT-5e)

Fiquei assustado ao saber do preço cobrado pelo metro do cabo multicoaxial blindado, usado para fazer cabos VGA em conjunto com os conectores DB-15. Pesquisando pela internet encontrei uma solução mais simples utilizando o cabo de rede (cat-5e) em vez dos cabos blindados e caros.

A fonte principal foi este site, e nele há relatos de cabos confeccionados com 15 metros de comprimento, sem perdas. Há também uma solução diferenciada, e bem mais cara, um hardware de apoio, para utilizar os cabos de rede e alcançar distâncias de até 100 metros.

Com o esquema abaixo, é possível verificar que algumas ligações não são necessárias para que o cabo funcione, então o cabo de rede, com suas 8 vias (4 pares trançados) é suficiente para fazer a a conexão e enviar o sinal VGA.

esquema de ligacao cabo vga

O meu cabo ficou com 5 metros de comprimento, e passa encostado com um cabo de energia num aspiroduto, e não há interferência. Isso porquê a blindagem magnética do cabo cat-5e pode ter funcionado, mesmo esta blindagem tendo a eficiência muito dependente do hardware de rede.

 O fato é que o cabo multicoaxial blindado é mais de 6 vezes mais caro que o cabo de rede comum, e para a maioria dos usos, como é o caso de ligar um projetor em uma sala, não há diferença alguma de qualidade, nem perdas, mesmo o cabo VGA tendo diferete impedância.

Há inclusive um projeto de um cabo de vídeo e áudio de alta definição em cima do cabo cat-5e que está sendo desenvolvido para subtituir os cabos HDMI, que são muito caros, e que usam ainda a velha técnica da blindagem, que consiste em adicionar uma capa de alumínio, como uma malha, em cada par do RGB.

Vale a pena fazer um cabo destes com o cabo de rede, é muito mais barato, e o resultado é o mesmo. Caso não funcione, ainda é possível aproveitar os conectores e soldar no cabo convencional.

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Assunto: Hardware | Comentários(5) | Postado por André EXPANDIR
JUL 08 2010
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Rodando o Corel Draw X3 no linux com Wine

Ultimamente têm sido mais fácil abandonar o Windows, as distros linux têm alcançado grandes avanços de usabilidade e atraem cada vez mais usuários domésticos para o lado livre do software...

Essa nova onda de softwares portáteis, que rodam direto num pen drive, sem necessidade de instalação vai dar um impulso ainda maior nesta independência à plataforma Windows. Isso porque elas compactam todos os arquivos necessários para o software funcionar em um arquivo apenas, e de quebra facilitam rodar estes programas mais complexos como o Corel Draw em ambientes de simulação do Windows, como é o caso do Wine e do CrossOver.

Nesta postagem mostrarei como consegui rodar o Corel Draw X3 portable, que pode ser encontrado em vários lugares, provavelmente todos eles funcionem...

Corel Draw x3 no linux abertura
Ao tentar rodar este programa primeiramente obtive a seguinte mensagem de erro, acusando falta de um arquivo "mfc42.dll". Isso emulando com o CrossOver, porque com o Wine ele simplesmente não abria, e só fechava forçando um kill.

Procurei na internet esse arquivo DLL para baixar, e não foi difícil, o segundo arquivo que baixei foi suficiente para fazer o programa rodar quase redondo no Wine! Isso porque ainda há algumas desconfigurações na interface gráfica, nada que impessa de se usar na urgência...

O arquivo "mfc42.dll" pode ser ainda obtido de alguma outra máquina rodando o Windows XP por exemplo, ele fica na pasta "%systemroot%/system" e deve ser alocado na pasta drive_c do Wine, que geralmente fica em "~/.wine/drive_c/windows/system".

Para rodar no CrossOver a lógica é a mesma, mas prefiro não passar nenhum endereço de diretórios, porque pelo que eu entendi ele vai depender do nome da garrafa que você criar neste emulador. No CrossOver percebi que os gráficos da interface tiveram menos problemas, porém o desempenho ficou muito atrás do que rodando com o Wine...

Corel Draw X3 no linux rodando


Vale ressaltar também que tive alguns problemas com arquivos .cdr que utilizam fontes do sistema, a conversão gerou travamento do software nos dois casos de teste (Wine e CrossOver), portanto se você pretende usar o Corel Draw pra valer emulando no linux, é bom instalar todas as suas fontes no programa de emulação previamente. Para efeito de compatibilidade sempre converta as escritas para curvas!

Para finalizar, meu ambiente de testes foi o Ubuntu 10.04, usando a versão 1.2 do Wine, obtida do repositório oficial. E CrossOver 8 Pro. Gostaria de dizer ainda, que para quem procura estabilidade, se for o caso de alguém que trabalha com o Corel mesmo, talvez o melhor ainda seja rodar um Windows numa VM e instalar o Corel em cima...

O próximo passo é tentar rodar o Photoshop CS5 portable, mas parece que esse vai ser mais difícil... Se eu conseguir posto aqui também!

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Assunto: Software | Comentários(0) | Postado por André EXPANDIR
JUN 29 2010
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Transforme o seu lixo em peças úteis! Fonte multivoltagem

Para você que tem muitos equipamentos como: modens, roteadores, atas, telefone sem fio, dentre outros que utilizam fonte de energia com saída na faixa de 5 a 30 volts, é possível ligar todos estes equipamentos em uma só fonte. Uma fonte multivoltagem, que além de quebrar um galho quando não se tem a fonte original do equipamento, ajuda a diminuir a quantidade de plugues nas suas tomadas, e economizar um espaço, fazendo o "look" das suas instalações bem mais "clean".

Além da organização da instalação elétrica, em alguns casos essa troca de fontes por uma só pode significar uma economia de energia, isso porquê a maioria destas fontes abaixadoras de tensão possuem um equipamento chamado trafo, ou transformador, e como todo equipamento elétrico desperdiça energia, pois nenhum desses equipamento possui eficiência de 100%. Portando menos trafos ligados à rede, menos perdas energéticas...

fonte multivoltagem de frente ligada e desligada
Esse é a cara do novo brinquedinho. Foi feito em cima da carcaça e trafo de um antigo estabilizador de tensão, daqueles que se usam em computadores. Na frente adicionei um switch que controla um cooler, para quando necessário resfriar os componentes quando ligados a grandes consumidores de energia.

fonte por dentro e conexoes
Aqui a visão de cima e traseira da fonte multivoltagem, perceba que cada conector na traseira fornece uma tensão contínua fixa, nos valores 5, 7.5, 9, 12 e 30 volts.

As tensões não foram escolhidas por acaso, estas são as tensões de alimentação mais usados na maioria dos equipamentos caseiros.


E esta tensão é proveniente de módulos de regulação independentes (lado direito) para cada faixa de tensão, podendo cada módulos oferecer 6 A de corrente, isso segundo o datasheet dos circuitos integrados usados na fabricação dos módulos, pois a corrente máxima está limitada a dois fusíveis de 4 A da placa retificadora (lado esquerdo).

A corrente é limitada em 4 A porquê o trafo antigamente 110-220 / 110 foi re-enrrolado para 110-220 / 20 + 20 volts, com a corrente máxima de 4 A. Como este equipamento não tem fusíveis térmicos não queremos correr riscos de queimar todo o circuito, limitando portando a placa retificadora a sua corrente máxima suportada.

Os botões da carcaça do estabilizador, chave 110/220 de entrada, seu cabo e leds foram aproveitados, adicionando ainda um porta-fusíveis, e os conectores traseiros, que diga-se de passagem são muito difíceis de encontrar no mercado. Ainda há espaços para adição de outros conectores de acordo com a necessidade, se precisar de mais de um conector para cada voltagem é só acoplar, pois temos 4 A de corrente para usufruir com folga!

fonte em varios angulos
Os módulos reguladores e as outras placas foram acoplados de maneira caótica para economizar o máximo de espaço possível, portanto foram afixados até mesmo pendurados, usando pedaços de plástico, metal e isolando como dava, com a boa e velha cola quente!

circuitos dos reguladores de tensao
As placas de fenolite (circuito impresso) foram feitas usando o método abrasivo, usando uma microretífica. Logo após finalizar a trilhagem cobri o cobre exposto com solda e utilizando fluxo de solda. O objetivo foi aumentar a capacidade de transmissão de carga e evitar a oxidação do cobre.

A foto acima mostra diferentes circuitos impressos, isso porquê existem diferenças entre os módulos de 5 e 12 volts para o módulo de 7.5 volts, bem como para o módulo de 30 volts. O modulo de 30 volts foi feito basicamente com CIs 7815 e 7915, o módulo de 7.5 com o LM317 e TIP42, os módulos de 5 e 12 volts com o TIP42 e 7805 e 7812, respectivamente.

Durante a confecção da fonte multivoltagem houveram alguns pipocos e muitos fusíveis queimados, a principal causa foi a ligação de alguns terminais dos CIs dos módulos através do dissipador de calor - aproveitado de fontes de computador estragadas. Portanto acople cada CI separadamente em um dissipador de tensão (serrando se for necessário), e não economize no alumínio, pois estes CIs esquentam sem dó!

Para dar conta de todo o calor, é bom ter um cooler também, gosto de fazer as coisas com uma boa margem de segurança, por isso fiz também alguns furos adicionais na carcaça da fonte multivoltagem. Minha vontade era fazer um circuito que ligaria de acordo com a alta da temperatura interna do equipamento, mas infelizmente não sobrou espaço para isso. Portanto caberá a quem utilizar o equipamento ligar o cooler se muitos consumidores estiverem plugados ao mesmo tempo.

O esquema geral dos circuitos é demonstrado na figura abaixo.
esquema geral da fonte

Se você ficou com vontade de fazer o seu próprio brinquedinho baixe o arquivo compactado que contém os arquivos de esquemas de circuitos e também as trilhas para fabricação das placas de circuito impresso.

Para testar a fonte fabricada, fiz alguns testes ligando resistores de 10 W afim de verificar a capacidade dos módulos, segue as imagens:

grafico de desempenho da fonte em 5v
A corrente alcançada no eixo Y, em preto a teórica (calculada) e em vermelho a real (medida).

grafico desempenho da fonte em 12v
É uma pena que a corrente ficou limitada a 4 A pelo fusível, dá vontade de testar os CIs no seu extremo, de qualquer forma é bom ter uma margem de segurança.

Atualmente fazendo pesquisas descobri que as fontes tipo fly-back são mais eficientes em termos energéticos, pois disponibilizam corrente de acordo com o necessário para os equipamentos ligados a ela. Apesar de este equipamento não ser tão eficiente, ele não perde sua valia, principalmente porque aproveitou muito material que iria pro lixo! O planeta agradece...

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Assunto: Hardware | Comentários(0) | Postado por André EXPANDIR

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